Com os avanços da tecnologia, a forma de se administrar uma cidade ganhou novos horizontes. O termo “smart city” faz referência a esses métodos inovadores de gestão, derivados da exploração de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), em prol de todas as áreas da vida urbana.
Qual é o conceito de smart city?
Segundo estudo publicado pelo Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE), o conceito de smart city (ou cidade inteligente, em português) refere-se ao uso de redes de gerenciamento de dados, como Internet das Coisas, Big Data e computação em nuvem, para melhorar diversos aspectos da cidade.
Essas esferas urbanas compreendem a mobilidade, o fluxo de pessoas, a infraestrutura, o meio ambiente, a qualidade de vida, a economia e a administração pública.
Principais características de uma smart city
A maioria dos pesquisadores atuais focam em seis subcategorias de cidades inteligentes, que podem ser consideradas as principais características de uma smart city: cidadãos inteligentes, economia inteligente, governança inteligente, sustentabilidade inteligente, prédios inteligentes e mobilidade inteligente.
Veja abaixo o que significa cada uma dessas esferas:
Cidadãos inteligentes
As pessoas de uma cidade inteligente têm a cultura de conexão e comunicação para trocar experiências online. Elas não apenas interagem entre si pelas plataformas, como também fornecem dados para esses serviços, de forma colaborativa.
Esse aspecto tem muito mais a ver com a mentalidade que com o uso da tecnologia em si. A participação ativa na transformação da cidade é o grande ponto aqui. Os cidadãos inteligentes são informados, engajados e adaptáveis.
Economia inteligente
A dimensão econômica da smart city refere-se ao uso de softwares avançados para prever riscos e lucratividade de negócios, além de gerenciar mudanças no cenário comercial.
A interação entre consumidores nos e-commerces e a troca de informações sobre produtos nas plataformas digitais também são marcas da cidade inteligente.
Governança inteligente
Nas smart cities, os governos também são inteligentes. Eles utilizam a tecnologia para dar mais transparência às suas ações, comunicar-se com a população e prestar serviços online.
A governança inteligente também incentiva a participação ativa dos cidadãos no processo de tomada de decisões para a cidade.
Sustentabilidade inteligente
Outro pilar é a sustentabilidade inteligente, que consiste na utilização de novas tecnologias, como sensores a laser e Internet das Coisas, para monitorar a qualidade do ar e da água e verificar o nível do mar, por exemplo.
Outro exemplo é o mapeamento de árvores em perímetro urbano que podem danificar o cabeamento. Também há casos de cidades que fazem a gestão de resíduos sólidos com o apoio de dados fornecidos por sensores conectados!
Edificações inteligentes
Nas cidades inteligentes, as edificações são integradas a sistemas de controle que gerenciam a iluminação, as cortinas e as janelas para economizar energia.
Na África do Sul, foi testado um sistema de Resposta de Voz Interativa que poderia ser usado pela população para reportar problemas de segurança.
Mobilidade inteligente
As smart cities também possuem semáforos conectados e sistemas de rastreamento de veículos a tempo real, a fim de controlar o tráfego e evitar congestionamentos.
Ao mesmo tempo, novos aplicativos facilitam o compartilhamento de veículos e a intermodalidade de transporte, o que contribui para reduzir a emissão de gases poluentes.
Essa frente de mobilidade urbana, que é uma das principais características da smart city, é também o campo de atuação da CWBUS.
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