7 propostas para melhorar a mobilidade urbana do Brasil

Foto de ciclista andando de bicicleta na ciclovia da Avenida Paulista, em São Paulo, próximo a outros carros em movimento.

A maioria das pessoas se desloca todos os dias de um ponto a outro na cidade, a fim de trabalhar, estudar, acessar serviços essenciais e praticar lazer. Por isso, a mobilidade urbana é um dos aspectos mais importantes do desenvolvimento sustentável de uma cidade, já que impacta a qualidade de vida das pessoas e o meio ambiente.

No Brasil, os principais problemas de mobilidade são o congestionamento, os acidentes de trânsito, a falta de acessibilidade e a poluição do ar. Diante disso, fica a pergunta: como melhorar a mobilidade urbana do nosso país? 

Continue a leitura para conhecer as soluções propostas pela CWBUS.

Como melhorar a mobilidade urbana no Brasil?

A melhoria da mobilidade urbana no Brasil depende dos seguintes fatores:

1. Reformular o transporte público

Os problemas no sistema de transporte coletivo contribuem para o aumento de automóveis na cidade, provocando engarrafamentos, mais acidentes de trânsito e poluição da atmosfera.

Porém, para atrair mais passageiros, o transporte público do Brasil precisa passar por algumas mudanças, como a otimização de frota via planejamento, arrecadação de receitas extratarifárias e aumento das faixas exclusivas para ônibus nas cidades.

2. Aumentar o uso de veículos elétricos

Outra preocupação da mobilidade urbana é com a sustentabilidade. Os veículos elétricos dispensam combustíveis fósseis e, por isso, não liberam gases de efeito estufa durante o uso. 

Até mesmo se levarmos em conta o processo de produção, o veículo elétrico é menos poluente ao longo de sua vida útil. Além disso, ele é mais silencioso e mais barato de se manter, o que é preponderante para o transporte público. 

3. Facilitar a integração entre diferentes meios de transporte

Foto de bicicletário em entrada de terminal de ônibus

Para melhorar a mobilidade urbana, é preciso favorecer a integração entre diferentes modais de transporte, por meio da construção de bicicletários e estacionamentos próximos a terminais de ônibus. 

As ruas completas também são boas estratégias, principalmente em regiões muito movimentadas, para estimular o uso de modais mais sustentáveis, como bicicleta,  patinete, transporte coletivo e caminhada.

4. Escalonar horários de funcionamento dos estabelecimentos

Colocada em prática em algumas cidades durante a pandemia, a política de escalonamento de horários de funcionamento pode ser uma alternativa para reduzir o congestionamento de trânsito.

Os horários de pico (entre 6 e 8 horas da manhã e entre 5 e 7 horas da noite) são os que mais sobrecarregam as vias e superlotam os ônibus coletivos. 

Se os órgãos públicos, comércios, indústrias e instituições de ensino adotassem horários alternados de entrada e saída, a concentração de pessoas nas ruas diminuiria consideravelmente.

5. Investir em ações educativas de trânsito

Para reduzir o número de acidentes e mortes no trânsito, é necessário aumentar a quantidade e qualidade de ações educativas para motoristas. Pedestres, ciclistas e usuários do transporte coletivo também precisam ser orientados sobre as leis de trânsito e regras de convivência, visando o bem-estar comum.

6. Fortalecer a cultura do compartilhamento no transporte

Uma solução para diminuir a emissão de gases poluentes e aumentar o acesso aos meios de transporte é o transporte compartilhado. Seja por meio de caronas ou bicicletas compartilhadas, essa cultura beneficia o meio ambiente e diminui o fluxo de carros nas ruas.

7. Otimizar o gerenciamento de tráfego com sistemas inteligentes

Um dos desafios da mobilidade urbana é gerenciar o trânsito da cidade. Porém, algumas tecnologias podem tornar essa gestão mais rápida e eficiente. É o caso dos semáforos inteligentes, por exemplo, que ajustam seu tempo de abertura conforme a demanda de veículos.

Com certeza, a tecnologia é uma das grandes aliadas da cidade no desafio de melhorar a mobilidade urbana. Entenda melhor esse assunto lendo o outro artigo do blog sobre smart cities.

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