No Brasil
Transporte coletivo sob demanda
A maneira mais fácil de entender esse conceito é pensar em um “Uber do transporte coletivo”. Com vans ou micro-ônibus, o serviço atende rotas de acordo com a necessidade dos usuários, não possuindo rotas fixas e horários pré-estabelecidos. Pelo celular, o passageiro diz onde está e o destino desejado, e a plataforma calcula a melhor maneira de atendê-lo de forma a otimizar a rota e reduzir custos. O serviço é complementar à rede de transporte tradicional. No Brasil, a experiência surgiu em Goiânia, em 2019, com o CityBus 2.0, descontinuado com a pandemia. A cidade deve voltar com o serviço em breve, rebatizado de CityBus 3.0. Em Fortaleza, chama-se Top Bus+, também lançado em 2019 e ainda em operação.
Pagamento por aproximação
Em Curitiba, nos 22 terminais, nas 335 estações-tubo e nas 254 linhas da cidade já é possível pagar a passagem com cartão de crédito ou débito, além de relógios e celulares que possuam NFC, tecnologia que permite a troca de dados sem fio por aproximação entre dois dispositivos em segundos – e que pode ser utilizada para diversas finalidades, entre elas pagamentos como de passagens do transporte coletivo.
Ônibus elétricos
Ainda em fase de testes na capital paranaense, os ônibus elétricos prometem ser a grande novidade no transporte coletivo. Os benefícios do modelo incluem a não emissão de poluentes e o conforto a bordo, com destaque para a diminuição da poluição sonora. Por enquanto, o preço de aquisição dos ônibus elétricos, que chegam a custar mais de três vezes o valor de um ônibus a diesel com capacidade similar, e a falta de infraestrutura de recarga dificultam a implantação rápida dessa nova tecnologia em larga escala.
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No mundo
MaaS
Mobility as a Service, ou Mobilidade como um Serviço, é um conceito criado na Finlândia com a ideia de integrar, em um único aplicativo, diversos meios de transporte para que você possa planejar a sua rota, fazer sua reserva e pagar a tarifa dentro da mesma plataforma. O app utilizado naquele país europeu é o Whim, que permite que o usuário escolha onde, quando e como quer usar transporte público, trens, bicicletas, scooters elétricas e até carros alugados.
Veículos autônomos
Nos últimos anos, houve diversos avanços na tecnologia de veículos autônomos. Ao mesmo tempo, muitas dúvidas foram levantadas diante de alguns acidentes. Por enquanto, veículos sem motoristas são uma realidade em poucos e específicos locais. Dia a dia, porém, é dado mais um passo à frente. Além de carros e ônibus sem motoristas, existe a possibilidade de transporte aéreo sem piloto dentro. Hoje estão em produção os chamados eVTOLs, veículos elétricos de decolagem e pouso vertical. É possível compará-lo a um helicóptero, embora seja elétrico e com um custo de operação muito mais baixo. Ainda há muitos testes a serem feitos, mas se especula que, em algum momento, eles possam voar sem piloto.