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ToggleO novo serviço de bicicletas compartilhadas de Curitiba já está funcionando com a frota completa, de 500 bikes, distribuídas em 50 estações da cidade. A última entrega foi realizada em agosto, no Dia do Ciclista (19/8), pela empresa Tembici, vencedora do processo licitatório da Prefeitura de Curitiba.
Metade das bicicletas são elétricas, o que representa mais um benefício para os usuários, que precisarão fazer menos esforço ao percorrerem rotas longas e íngremes.
Como funciona o serviço de bicicletas compartilhadas?
Para utilizar uma das bicicletas compartilhadas, é necessário baixar o aplicativo da Tembici que está disponível para celulares nas plataformas Android, Google Play ou iOS. Depois, basta fazer um cadastro, selecionar a cidade de Curitiba e escolher um dos planos de aluguel de bicicletas.
O desbloqueio das bicicletas pode ser feito de duas formas: por um QR Code no celular ou nos teclados que ficam nas vagas das bikes. Como o objetivo do serviço é incentivar a intermodalidade, as estações funcionam 24 horas por dia, todos os dias da semana. Além disso, a bike pode ser devolvida em qualquer estação e não apenas naquela onde o usuário retirou a bicicleta.
Perspectiva para o futuro
“Acreditamos que este modelo tem tudo para se consolidar em Curitiba, por ser uma cidade que já tem um planejamento para otimizar a estrutura cicloviária e uma demanda de transporte que pode desafogar o trânsito e os ônibus em horários de pico. Além disso, o funcionamento 24 horas atende especialmente pessoas que trabalham em horários diferentes”, destaca Luiz Alberto Lenz Cesar, presidente-executivo da CWBUS.
A disponibilização do serviço de bicicletas compartilhadas deve acelerar o Plano de Estrutura Cicloviária de Curitiba, que terá 280,2 km entre ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e passeios compartilhados com pedestres.
Para aumentar a segurança dos ciclistas neste primeiro momento do serviço, a prefeitura está reforçando a sinalização da estrutura cicloviária, começando pelas vias centrais onde o tráfego é compartilhado entre veículos e bicicletas.
Novo sistema segue tendência internacional de MaaS
Com o início da operação do sistema de bicicletas compartilhadas, Curitiba dá mais um passo para evoluir na oferta de serviços de mobilidade urbana e seguir se destacando como cidade inteligente.
A possibilidade de utilizar diferentes modais de transporte sem precisar comprar um veículo ou bicicleta é o ponto de partida da Mobilidade como Serviço (MaaS, do inglês, Mobility as a Service).
Cidades do mundo todo já estão colocando o MaaS em prática, em um sistema em que o passageiro é o centro da operação. Para ir de um ponto a outro, qualquer pessoa pode fazer um trajeto intermodal e pagar apenas pelo uso.
Uma característica da Mobilidade como Serviço é que cada modal pode ser operado por uma empresa diferente, pública ou privada, o que amplia a concorrência e resulta em melhores ofertas aos usuários.
O presidente-executivo da CWBUS vê isso como uma oportunidade para o desenvolvimento da cidade: “Um sistema com vários players tende a ser bem-sucedido e sustentável, além de altamente vantajoso para a população”, conclui.
Quer saber mais sobre Mobilidade como Serviço? Acesse o diagnóstico do transporte coletivo de Curitiba realizado pela CWBUS.